3 de jan. de 2007

Um pouco da Ásia - parte IX - Cingapura


O comércio em Chinatown, o bairro chinês de Cingapura, lembra as bancas de camelôs das cidades brasileiras. Aqui, além das costumeiras miudezas e novidades, podem ser encontrados produtos da tradicional medicina chinesa, bem como artes e antiguidades.
Neste bairro, os edifícios são de construção moderna e simples, sem o costumeiro luxo e arrojo arquitetônico.

Em Chinatown, como em todos os bairros étnicos, tanto o Arab Street como o Little Índia, pechinchar é a lei. Diante de uma mercadoria de U$40 (quarenta dólares americanos), a sugestão é que se comece oferecendo U$20 (vinte dólares), resista à cara feia e deboche, que o acerto final será por sessenta ou oitenta por cento sobre o preço inicial.

Aliás, em algumas lojas, segundo a tradição, se o sujeito for o primeiro cliente do dia, não pode sair sem comprar nada. Para dar sorte, precisa levar alguma mercadoria; por essa razão, alguns comerciantes terminam aceitando qualquer quantia.

Nas lojas menores, é comum o preço não estar colocado nos produtos em exposição, para o vendedor poder pedir um valor bem acima e proporcionar o ritual da barganha. Em outras lojas, como as localizadas no interior dos shopping centers, está afixada a placa “Fixed prices”, para caracterizar que ali ela não é aceita. Para as compras em geral,deve-se preferir as lojas com o símbolo do “melião”, cabeça de leão com corpo de peixe, indicação de produtos garantidos.

A Grande Liquidação de Cingapura costuma se realizar entre maio e julho, oito semanas em que as promoções podem chegar a cinqüenta por cento sobre o valor inicial.

Sobre o templo hindu, estátuas de vacas brancas em tamanho natural, deitadas, com sinos coloridos nos pescoços, disputam espaço com as de homens e mulheres, também em tamanho natural e com roupas coloridas, representativas das mais diversas atividades.

Na entrada do templo, tiramos os sapatos e ali eles ficam, junto a centenas de outros; serão recuperados na saída, sem problemas. É aconselhável passar a mão na barriga do Buda, para garantir a prosperidade, o que todos fazemos, por via das dúvidas.

Ao meio-dia, dirigimo-nos ao porto, para embarcar no navio Super Star Virgo e iniciar o cruzeiro pela Malásia e Tailândia. Estamos em dois ônibus, o nosso parte no horário combinado, o outro sofre um atraso de uma hora,pois três passageiros se atrasaram, sem maiores explicações. Como o horário de partida do navio é mais tarde, isso não chega a representar problema, exceto para o pessoal que esperou dentro do ônibus pelos companheiros retardatários. Contudo, nas paradas seguintes em cada porto, o horário deverá ser rígido, segundo os guias, pois o navio não espera por ninguém.

Depois, retornaremos a Cingapura, com mais calma.

Bibliografia:
Singapore – Lonely Planet Publications
Singapore Shopping Guide

Um comentário:

Anônimo disse...

Marta!

Que passeio maravilhoso deve ter sido - quanta curiosidade e mistério!
Tenho um Buda aqui em casa, e de vez em quando passo, a mão, na barriga dele!

Beijos