24 de fev. de 2005

Novas estratégias de ação para a metade sul

Na Metade Sul, entre os alarmistas de plantão e os escassos otimistas, há um lamentável ponto de concordância: a estagnação e a falta de novos investimentos na região. Com apresentação de fáceis soluções e críticas às lideranças políticas e empresariais, esse é assunto comentado nas reuniões familiares, debatido dentro das universidades, criticado nas rodas do Café Aquário.

Pois, é chegada a hora de serem apresentadas essas idéias, para que juntos consigamos partir do discurso para a ação. O FÓRUM METADE SUL POR OUTRO PRISMA acontecerá no dia 25 de fevereiro, no CTG Fogo de Chão, na cidade de Pedro Osório, com início às 10h da manhã.
Realização da Associação Comercial e Industrial de Pedro Osório, do Sindicato Rural de Pedro Osório e Cerrito, da COMUDE e do Grupo de Trabalho Autônomo de Produtores Rurais–Pelotas, com o apoio de diversas entidades comerciais e industriais do RS, bem como de sindicatos rurais de diferentes municípios, o FÓRUM se propõe a apresentar soluções viáveis para o desenvolvimento socioeconômico da Metade Sul e do próprio Mercosul.

Essa estratégia de ação surgiu como resultado do trabalho de um grupo de produtores rurais que, reunidos na Associação Rural de Pelotas, buscavam soluções para a crise do agronegócio. Através do aprofundamento no estudo da atual conjuntura econômica, eles perceberam que a mesma era muito mais complexa do que haviam imaginado a princípio, inclusive com possível falência de muitos produtores e abandono da Metade Sul pelos mais empreendedores. Indo além, souberam que os problemas não pertenciam apenas à área rural, mas a toda a Região Sul, prejudicada pelo esquecimento em que se deixou ficar.

A NOVA ESTRATÉGIA parte das potencialidades da Metade Sul, a começar pelo único porto marítimo do Estado; estende-se pelas reservas de carvão mineral e rochas ornamentais; percorre terras próprias para cultivo de arroz, soja e frutíferas; cavalga entre rebanhos de bovinos de corte e leite; acredita na ovinocultura e vislumbra as possibilidades do florestamento. Ao chegar à apicultura, à pesca e ao turismo, aumenta o desconforto no cidadão da Metade Sul, possuidor de tantas riquezas naturais e sem saber tirar proveito delas.

Mas o FÒRUM do dia 25 promete apresentar novo cenário, com soluções emergenciais para todos os setores capazes de promover o desenvolvimento socioeconômico da região e, como conseqüência, do Estado. Pela sua importância, é necessária a presença de todos nós, sejamos autoridades governamentais, empresários, produtores, assalariados, cidadãos comuns ou apenas curiosos.

Será grande oportunidade para ouvir, como pretendo fazer, e dessa forma ficar a par da nossa realidade. Também será o momento da apresentação de novas alternativas por quem as houver elaborado.Criticar é fácil, participar e contribuir exige a saída da inércia. Contudo, é importante lembrar que as nossas reivindicações só encontrarão eco, quando forem ditas com firmeza e convicção, a uma só voz.

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