É gostoso o retorno a Cingapura e ao Conrad Centennial Singapore Hotel. Mas novamente não nos demoramos no interior do hotel.
Na primeira vez, fomos ao centro de táxi e estranhamos o calor exagerado e úmido, trinta e dois graus no outono,obrigando a entrar em um e outro centro comercial, em busca do refrigério do ar condicionado. Agora, descobrimos que, bem próximo, no Suntec Shopping, há uma conexão para a City Mall, que é uma espécie de cidade subterrânea, como um enorme shopping center, com ar condicionado e conexões para diversos pontos da cidade, através de linhas de metrô ou estações de trens.
Bem que os guias deveriam ter informado, mas eles já desapareceram. São os outros companheiros de viagem que nos informam, da mesma forma que trocaremos outras informações com eles, no correr da viagem.
Assim, descemos numa escada rolante e estamos no mundo subterrâneo, repleto de lojas, restaurantes, serviço de telefonia, lavanderia e o mais que alguém possa imaginar, como sofisticado e eficiente centro comercial.
Na MPH Bookstore, encontro os livros com as informações desejadas sobre as cidades que iremos visitar. Pena que são em inglês, o que irá exigir muito dos meus escassos conhecimentos, que bem deveriam ser maiores, considerando os anos em que estudei com tanto entusiasmo. Mas, a esta altura da vida, já desisti de me aborrecer com as minhas dificuldades; trato de tentar contorna-las, somente. Assim, adquiro alguns Guias de Viagens da Lonely Planet, que muito irão me elucidar.
Como a intenção é conhecer o venerando Raffles Hotel, considerado um dos mais charmosos e históricos de Cingapura, com construção anterior a 1887, saímos na conexão correspondente, através da escada rolante. Entramos no saguão do hotel, em estilo inglês, com pesados e bonitos móveis da época. Contornando o quarteirão, encontramos a entrada para o simpático pátio interno, arborizado, com bancos onde velhos casais ingleses estão sentados. É provável que sejam hóspedes do hotel. Aqui dentro, parece que o tempo parou. Lá fora, pulsa uma cidade ultra moderna, onde circulam pessoas com fisionomias orientais, em sua quase totalidade. Aqui, é um mundo diferente, capturado ao passado.
A parte do pátio que dá para o exterior é formada por pequenas lojas das marcas mais conceituadas, como Tiffanys, Rolex e inúmeras outras, todas com entrada também pela rua.
Retornamos ao pátio central e, no Long Bar, sentamos em bancos altos, individuais, ao redor da pequena mesa redonda. Pedimos uma cerveja Tiger, que vem em jarra de vidro, servida pelo garçom indiano em trajes típicos. No centro da mesa, ele coloca uma tigela com amendoim. As cascas devem ser atiradas ao chão, por tradição. Esse é o local mais democrático de Cingapura,o único onde tal rebelião é permitida e incentivada. Na cidade cheia de regras e convenções, causa estranheza a situação. Até os garçons atiram as cascas ao chão, quando limpam as mesas. Achamos um pouco estranho, mas entramos no espírito do lugar.
No toalete do Long Bar, pendurado na parede, um jornal de 1919 informa que, diariamente, às dezoito horas e quinze minutos, havia cinema na programação.
Enquanto estamos conversando no Long Bar, chegam outros companheiros de excursão, Andréa e Silvio. Contam que o restaurante no topo do prédio Prima Tower é panorâmico e gira, proporcionando uma linda visão da cidade.
Logo, acrescentam outras dicas: O Aziza’s tem comida típica malaia e opções de italiana, grega ou americana; O New Orleans oferece delícias da comida creole.
Nos restaurantes, breve descobriremos,é preciso tomar cuidado com a pimenta, perguntar sobre os níveis da mesma e sobre os temperos exóticos.Comer com os dois pauzinhos é o comum,mas há talheres. Água e chá são oferecidos nas refeições; somos alertados para beber todo o chá da xícara, pois desprezá-lo traz mau agouro, segundo a tradição.
No retorno ao nosso hotel, percorremos o mesmo trajeto, através da City Mall, agora já nos familiarizando com as outras conexões.
Na primeira vez, fomos ao centro de táxi e estranhamos o calor exagerado e úmido, trinta e dois graus no outono,obrigando a entrar em um e outro centro comercial, em busca do refrigério do ar condicionado. Agora, descobrimos que, bem próximo, no Suntec Shopping, há uma conexão para a City Mall, que é uma espécie de cidade subterrânea, como um enorme shopping center, com ar condicionado e conexões para diversos pontos da cidade, através de linhas de metrô ou estações de trens.
Bem que os guias deveriam ter informado, mas eles já desapareceram. São os outros companheiros de viagem que nos informam, da mesma forma que trocaremos outras informações com eles, no correr da viagem.
Assim, descemos numa escada rolante e estamos no mundo subterrâneo, repleto de lojas, restaurantes, serviço de telefonia, lavanderia e o mais que alguém possa imaginar, como sofisticado e eficiente centro comercial.
Na MPH Bookstore, encontro os livros com as informações desejadas sobre as cidades que iremos visitar. Pena que são em inglês, o que irá exigir muito dos meus escassos conhecimentos, que bem deveriam ser maiores, considerando os anos em que estudei com tanto entusiasmo. Mas, a esta altura da vida, já desisti de me aborrecer com as minhas dificuldades; trato de tentar contorna-las, somente. Assim, adquiro alguns Guias de Viagens da Lonely Planet, que muito irão me elucidar.
Como a intenção é conhecer o venerando Raffles Hotel, considerado um dos mais charmosos e históricos de Cingapura, com construção anterior a 1887, saímos na conexão correspondente, através da escada rolante. Entramos no saguão do hotel, em estilo inglês, com pesados e bonitos móveis da época. Contornando o quarteirão, encontramos a entrada para o simpático pátio interno, arborizado, com bancos onde velhos casais ingleses estão sentados. É provável que sejam hóspedes do hotel. Aqui dentro, parece que o tempo parou. Lá fora, pulsa uma cidade ultra moderna, onde circulam pessoas com fisionomias orientais, em sua quase totalidade. Aqui, é um mundo diferente, capturado ao passado.
A parte do pátio que dá para o exterior é formada por pequenas lojas das marcas mais conceituadas, como Tiffanys, Rolex e inúmeras outras, todas com entrada também pela rua.
Retornamos ao pátio central e, no Long Bar, sentamos em bancos altos, individuais, ao redor da pequena mesa redonda. Pedimos uma cerveja Tiger, que vem em jarra de vidro, servida pelo garçom indiano em trajes típicos. No centro da mesa, ele coloca uma tigela com amendoim. As cascas devem ser atiradas ao chão, por tradição. Esse é o local mais democrático de Cingapura,o único onde tal rebelião é permitida e incentivada. Na cidade cheia de regras e convenções, causa estranheza a situação. Até os garçons atiram as cascas ao chão, quando limpam as mesas. Achamos um pouco estranho, mas entramos no espírito do lugar.
No toalete do Long Bar, pendurado na parede, um jornal de 1919 informa que, diariamente, às dezoito horas e quinze minutos, havia cinema na programação.
Enquanto estamos conversando no Long Bar, chegam outros companheiros de excursão, Andréa e Silvio. Contam que o restaurante no topo do prédio Prima Tower é panorâmico e gira, proporcionando uma linda visão da cidade.
Logo, acrescentam outras dicas: O Aziza’s tem comida típica malaia e opções de italiana, grega ou americana; O New Orleans oferece delícias da comida creole.
Nos restaurantes, breve descobriremos,é preciso tomar cuidado com a pimenta, perguntar sobre os níveis da mesma e sobre os temperos exóticos.Comer com os dois pauzinhos é o comum,mas há talheres. Água e chá são oferecidos nas refeições; somos alertados para beber todo o chá da xícara, pois desprezá-lo traz mau agouro, segundo a tradição.
No retorno ao nosso hotel, percorremos o mesmo trajeto, através da City Mall, agora já nos familiarizando com as outras conexões.
2 comentários:
Marta, achei ineressantíssima esta tua volta á Singapura. nada disto eu conhecia. Imagino como devem ter apreciado tanta novidade. Um beijo, Suely
Marta!
Nossa civilização é muito linda, diferente, mas dá para sentir a beleza em Singapura, com seus hábito, costumes e principalmente suas superstições, que já sabia levam muito à sério!
Beijos
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