Uma hora e quinze minutos após termos deixado o Chang Na Grand Hotel, em Pequim, chegamos a Badaling, a parte da muralha mais acessível desde Pequim.
A viagem, realizada no ônibus contratado pela companhia turística, foi muito pitoresca, vislumbrando os picos escarpados das altas montanhas, cobertas pela vegetação vermelho-alaranjada própria do outono. Outra opção teria sido alugar uma van, em que o motorista também faria o papel de guia turístico. A proposta era nos levar a um ponto mais privativo da Grande Muralha, com direito a piquenique com espumante e um lanche. O fato do guia não falar espanhol, apenas inglês, foi o inconveniente que nos fez desistir do programa, após inúmeras ponderações sobre o assunto.
Em Badaling, é impressionante o fluxo de visitantes.
Descemos do ônibus e subimos alguns lances da larga escada, ultrapassando duas torres. Nós e centenas de turistas, quase todos asiáticos, uns poucos europeus.
Símbolo do espírito do povo chinês, fruto da sua inteligência e capacidade de trabalho, a Grande Muralha é uma fortificação militar construída em uma época em que ainda não se usavam armas de fogo.
Considerada uma das sete maravilhas do mundo, serpenteia por cerca de 6.000 km pelo norte da China, de este a oeste, subindo e descendo, entre montanhas e vales.
Sua construção iniciou no Período de Primavera e Outono (770-475 a.C) e prosseguiu no Período dos Reinos Combatentes (475-221 a.C). Durante essa prolongada época, viveram na China sete reinos independentes. Para defender-se das incursões dos vizinhos, cada um desses construiu suas próprias muralhas em terreno de difícil acesso.
No ano de 221 a.C, o Reino de Qin conquistou os outros seis estados e conseguiu unificar toda a China. Qin Shihuang, primeiro imperador da dita dinastia, mandou unir as muralhas levantadas pelos diferentes reinos, para isso enviando um milhão de chineses, milhares dos quais perderam a vida durante a realização do trabalho, que durou 10 anos. Desde então, a Grande Muralha passou a fazer parte da história da China, sob o nome de Muralha dos Dez Mil Li (dois Li correspondem a um quilômetro).
Com a finalidade de defender-se das invasões dos hunos, povo nômade do norte, outras dinastias continuaram o trabalho de manutenção e reparação da Grande Muralha.
Tanto o desenho como a construção da Grande Muralha é uma demonstração da sabedoria dos estrategistas e dos construtores daqueles tempos. Os muros, corpo principal da obra, foram construídos aproveitando os contornos das montanhas e dos vales; sua altura e largura, assim como os materiais empregados, variavam conforme as características do terreno. Em Badaling, os muros medem em média 7,8 metros e as calçadas têm largura suficiente para permitirem a passagem simultânea de cinco cavalos ou dez soldados.
Além dos muros, foram construídos torres e lugares próprios para atalaia, de onde era possível vigiar e lançar flechas. Na parte de cima das torres, distanciadas cem metros umas das outras, ficavam os soldados que faziam a guarda. Sua principal função era dar o alarme. Em caso de ataque, os vigias elevavam densas colunas de fumo, se fosse dia, ou, à noite, acendiam grandes fogueiras. Ao ver tais sinais, as outras atalaias faziam o mesmo, fazendo com que, de atalaia em atalaia, a notícia chegasse a Pequim, a capital. Logo as tropas de defesa eram enviadas.
A Grande Muralha é imponente, deslumbrante, só sua visão já vale a viagem à Ásia. É linda a paisagem vista de cima, a Grande Muralha serpenteando entre as montanhas e vales, como um gigantesco dragão. Penso que foi a imagem mais emocionante que já presenciei.
A viagem, realizada no ônibus contratado pela companhia turística, foi muito pitoresca, vislumbrando os picos escarpados das altas montanhas, cobertas pela vegetação vermelho-alaranjada própria do outono. Outra opção teria sido alugar uma van, em que o motorista também faria o papel de guia turístico. A proposta era nos levar a um ponto mais privativo da Grande Muralha, com direito a piquenique com espumante e um lanche. O fato do guia não falar espanhol, apenas inglês, foi o inconveniente que nos fez desistir do programa, após inúmeras ponderações sobre o assunto.
Em Badaling, é impressionante o fluxo de visitantes.
Descemos do ônibus e subimos alguns lances da larga escada, ultrapassando duas torres. Nós e centenas de turistas, quase todos asiáticos, uns poucos europeus.
Símbolo do espírito do povo chinês, fruto da sua inteligência e capacidade de trabalho, a Grande Muralha é uma fortificação militar construída em uma época em que ainda não se usavam armas de fogo.
Considerada uma das sete maravilhas do mundo, serpenteia por cerca de 6.000 km pelo norte da China, de este a oeste, subindo e descendo, entre montanhas e vales.
Sua construção iniciou no Período de Primavera e Outono (770-475 a.C) e prosseguiu no Período dos Reinos Combatentes (475-221 a.C). Durante essa prolongada época, viveram na China sete reinos independentes. Para defender-se das incursões dos vizinhos, cada um desses construiu suas próprias muralhas em terreno de difícil acesso.
No ano de 221 a.C, o Reino de Qin conquistou os outros seis estados e conseguiu unificar toda a China. Qin Shihuang, primeiro imperador da dita dinastia, mandou unir as muralhas levantadas pelos diferentes reinos, para isso enviando um milhão de chineses, milhares dos quais perderam a vida durante a realização do trabalho, que durou 10 anos. Desde então, a Grande Muralha passou a fazer parte da história da China, sob o nome de Muralha dos Dez Mil Li (dois Li correspondem a um quilômetro).
Com a finalidade de defender-se das invasões dos hunos, povo nômade do norte, outras dinastias continuaram o trabalho de manutenção e reparação da Grande Muralha.
Tanto o desenho como a construção da Grande Muralha é uma demonstração da sabedoria dos estrategistas e dos construtores daqueles tempos. Os muros, corpo principal da obra, foram construídos aproveitando os contornos das montanhas e dos vales; sua altura e largura, assim como os materiais empregados, variavam conforme as características do terreno. Em Badaling, os muros medem em média 7,8 metros e as calçadas têm largura suficiente para permitirem a passagem simultânea de cinco cavalos ou dez soldados.
Além dos muros, foram construídos torres e lugares próprios para atalaia, de onde era possível vigiar e lançar flechas. Na parte de cima das torres, distanciadas cem metros umas das outras, ficavam os soldados que faziam a guarda. Sua principal função era dar o alarme. Em caso de ataque, os vigias elevavam densas colunas de fumo, se fosse dia, ou, à noite, acendiam grandes fogueiras. Ao ver tais sinais, as outras atalaias faziam o mesmo, fazendo com que, de atalaia em atalaia, a notícia chegasse a Pequim, a capital. Logo as tropas de defesa eram enviadas.
A Grande Muralha é imponente, deslumbrante, só sua visão já vale a viagem à Ásia. É linda a paisagem vista de cima, a Grande Muralha serpenteando entre as montanhas e vales, como um gigantesco dragão. Penso que foi a imagem mais emocionante que já presenciei.
2 comentários:
Querida Marta!
Não é para menos de que a Muralha da China seja uma das Sete Maravilhas do Mundo. Quem a visitou ficou sem palavras para descrever tamanha grandiosidade , principalmente de engenharia.
Acredito que deva ser uma grande emoção vê-la de perto, andar dentro dela, pensar naquelas milhares de pessoas que a construiram, e principalmente, quem a idealizou.
Beijos da Ruthe
Boa tarde Marta!
Estava trabalhando com uns livros que foram doados para Biblioteca onde trabalho e entre eles estava uma obra "Cá entre nós". Li a primeira crônica e amei.Já estou pensando ler um trecho para meus alunos a fim de incentivá-los a gostar de ler.
Parabéns pelo seu talento.
Jesus te abençoe!!!
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